Nos últimos anos, o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) consolidou-se como uma das ferramentas mais relevantes da transformação digital no setor público brasileiro. Sua adoção em órgãos das três esferas de governo representou um marco de modernização, ao digitalizar processos, reduzir o uso de papel e garantir maior eficiência e transparência na tramitação de documentos.
Mas a própria consolidação do SEI abre espaço para uma reflexão: se a digitalização já é realidade, quais são os próximos passos para que a administração pública avance rumo a processos mais inteligentes, integrados e centrados no cidadão?
Confira as informações que apresento neste artigo.
Os desafios atuais na gestão de processos públicos
O SEI trouxe ganhos inegáveis, mas a complexidade crescente da gestão pública demanda soluções que vão além da tramitação documental. Entre os principais desafios estão:
- Automação limitada: muitos fluxos ainda dependem de encaminhamentos manuais, sobrecarregando servidores e aumentando riscos de erros;
- Integração insuficiente: a falta de interoperabilidade entre sistemas leva a retrabalhos e inconsistências de dados;
- Cobrança por melhores serviços digitais: cidadãos exigem jornadas mais ágeis e intuitivas;
- Gestão baseada em evidências: faltam indicadores estratégicos que apoiem a tomada de decisão.
Os pontos apresentados acima evidenciam que, embora o SEI seja pilar fundamental, a ferramenta não contempla sozinha todas as demandas da administração pública contemporânea.
O panorama dos próximos anos
A tendência para os próximos anos é de governos mais digitais, integrados e orientados a dados. Algumas direções já se destacam:
- Plataformas interoperáveis, capazes de dialogar com diferentes sistemas;
- Automação inteligente de fluxos de trabalho, reduzindo a burocracia;
- Dashboards em tempo real, apoiando decisões estratégicas;
- Flexibilidade para atender legislações e particularidades locais.
Ou seja, o futuro da gestão no setor público não estará apenas na digitalização, mas na capacidade de transformar dados e processos em inteligência para tomada de decisões estratégias.
Solar BPM como solução complementar ao SEI
É nesse contexto que surge o Solar BPM, solução desenvolvida pela Softplan Setor Público que não substitui o SEI, mas o complementa, ampliando suas funcionalidades e permitindo que os órgãos públicos avancem em maturidade digital.
- Automação de fluxos complexos, além da simples tramitação de documentos;
- Integração nativa com sistemas governamentais, por meio de APIs e webservices;
- Formulários dinâmicos, que se adaptam às necessidades de cada processo, reduzindo retrabalho e padronizando informações;
- Dashboards inteligentes e indicadores estratégicos, que apoiam a tomada de decisão baseada em dados;
- Gestão de tarefas em paralelo e colaboração em tempo real, aumentando produtividade e transparência;
- Acessibilidade multicanal, com interface amigável e acesso via web e aplicativo móvel;
- Investimento em inteligência artificial, com iniciativas de análise automatizada de documentos e interação conversacional para gestores e lideranças dos órgãos públicos.
Assim, enquanto o SEI garante a tramitação segura de processos, o Solar BPM transforma essa tramitação em estratégia e inteligência operacional.
O SEI tramita e o Solar BPM transforma
O futuro da gestão pública exige que a transformação digital vá além da digitalização. O SEI seguirá como peça central, mas o setor público precisará de soluções complementares que tragam automação, integração e análise de dados.
O Solar BPM se posiciona exatamente neste espaço: um aliado estratégico que expande as capacidades do SEI e permite que governos entreguem serviços mais ágeis, inteligentes e próximos das expectativas da sociedade.
Transforme a burocracia em inteligência de gestão: conheça como o Solar BPM complementa o SEI e entenda como a integração das soluções amplia a capacidade da gestão.
Graduado em Ciência da Computação e com MBA em Gerenciamento de Projetos, Fernando Naim é especialista e Product Owner em Soluções de Government Process Management (GPM) no Grupo Softplan, onde atua há mais de 10 anos. Ao longo de sua trajetória, exerceu funções de gestor de projetos, coordenador e PO, liderando importantes iniciativas de Transformação Digital no Setor Público.
