A Justiça brasileira recebeu mais de 108 milhões de processos digitais, entre 2009 e 2018.
Somente no período de um ano, entre 2017 e 2018, esse índice foi de 20 milhões de matérias acolhidas. Esses são dados do relatório mais recente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Justiça em Números, que também mostra um recorte no avanço da tecnologia para Advocacia Pública.
Ter a tramitação dos processos por meio digital é apenas um, e um dos mais básicos, princípios para a modernização da prática jurídica brasileira. E essa é uma das etapas primárias. Isso porque a inserção de dados em um sistema de gestão abre muitas outras portas para dimensionar a atuação da tecnologia para Advocacia Pública e traçar onde ela pode chegar em prol da sociedade.
A partir de ambientes informatizados e processos digitais, ferramentas como Armazenamento em Nuvem, Machine Learning e Legal Analytics surgem como as diretrizes da Advocacia 4.0. Nela, profissionais não são substituídos, mas melhor aproveitados. Tarefas rotineiras, repetitivas e burocráticas passam a ser feitas pelas máquinas, enquanto advogados podem se dedicar a uma fundamentação mais robusta.
Ganhos obtidos com a tecnologia para Advocacia Pública
Tendências como o trabalho a distância e a comunicação integrada por meio de softwares de gestão mostram que a Justiça ainda pode avançar muito mais pelos rincões do país. Procuradorias Municipais, Estaduais e Autarquias que ainda se organizam sem qualquer programa informatizado ou mesmo sem o uso de computadores, acabam por conter a promoção de resultados mais assertivos e também comprometem a qualidade de vida dos servidores.